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Um Dia de Chuva
Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.
Alberto Caeiro, in "Poemas Inconjuntos"
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13 de fevereiro de 2009
23 de janeiro de 2009
Desabafo...
Já estamos quase no fim do mês e eu continuo sem inspiração para nada.
Ainda não fiz a famosa retrospectiva do ano passado, não planeei nada para este...
mas também NÃO ME APETECE. Vou andando ao sabor do tempo! Por agora vence a preguiça!
E agora, algo para alegrar um dia cinzento, nada como relembrar um dia á beira mar...
Focos luminosos:
Desabafos,
Fotografia
24 de dezembro de 2008
É Natal!
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É verdade... ainda acredito no Pai Natal... ao fim de tantos anos e de tantas vezes também comprar prendas para mim... voltei a acreditar no Pai Natal, após alguns anos de descredito... mas acreditar nas coisas boas, acreditar que há sempre um projecto novo, acreditar que amigos perdidos no tempo e que nos marcaram podem voltar a fazer parte dos nossos rituais do dia a dia... e lembrar sempre todos aqueles que pela nossa vida passaram e deixaram marcas, lembrar daqueles que afinal fazem parte de um mundo que desejamos...
Magoamos e somos magoados, esquecemos e somos esquecidos e é a vida que todos levamos onde quer que estejamos mas vale sempre a pena relembrar e estar presente.
Obrigado por estas palavras, não podia deixar de as colocar aqui...
Feliz Natal!
É verdade... ainda acredito no Pai Natal... ao fim de tantos anos e de tantas vezes também comprar prendas para mim... voltei a acreditar no Pai Natal, após alguns anos de descredito... mas acreditar nas coisas boas, acreditar que há sempre um projecto novo, acreditar que amigos perdidos no tempo e que nos marcaram podem voltar a fazer parte dos nossos rituais do dia a dia... e lembrar sempre todos aqueles que pela nossa vida passaram e deixaram marcas, lembrar daqueles que afinal fazem parte de um mundo que desejamos...
Magoamos e somos magoados, esquecemos e somos esquecidos e é a vida que todos levamos onde quer que estejamos mas vale sempre a pena relembrar e estar presente.
Obrigado por estas palavras, não podia deixar de as colocar aqui...
Feliz Natal!
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10 de dezembro de 2008
Um Retrato
Conceito de retrato:
É a pintura física ou psicológica de uma pessoa. Fazer um retrato é escolher e fixar o que, para nós, há de mais significativo num ser humano …
É um bom exercício para desenvolver a capacidade de observação...
Focos luminosos:
Fotografia
27 de novembro de 2008
14 de novembro de 2008
9 de novembro de 2008
6 de novembro de 2008
3 de novembro de 2008
31 de outubro de 2008
28 de outubro de 2008
25 de outubro de 2008
23 de outubro de 2008
22 de outubro de 2008
12 de outubro de 2008
4 de outubro de 2008
7 de agosto de 2008
3 de agosto de 2008
Jonh Zorn
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Jazz em Agosto 2008
Anfiteatro ao ar Livre da Gulbenkian
Lisboa 3 de Agosto
Uma autentica lição de música , fiquei fã!
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Focos luminosos:
Concertos,
Fotografia
5 de maio de 2008
Um agradecimento muito especial ...
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... à minha querida By Myself por gostar do meu espaço e por achar que merece ser divulgado.
... à minha querida By Myself por gostar do meu espaço e por achar que merece ser divulgado.
Muito obrigado!
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Focos luminosos:
Momentos Especiais
2 de maio de 2008
7 de abril de 2008
23 de março de 2008
7 de março de 2008
26 de fevereiro de 2008
Michael Gira
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Algumas imagens (by MySelf) do concerto de ontem no cinema Nimas.
Segunda feira costuma ser noite especial nas salas de cinema. No Nimas em Lisboa a noite além de especial foi para perdurar na memória de todos que encheram a sala para receber Michael Gira.
Em registo simples só com guitarra, microfone, sentado num banco, Gira encheu a sala com sua voz bem projectada ao longo de hora e meia.
A proposta era original, um concerto mais intimista numa sala de cinema bem no centro de Lisboa com uma grande figura do (chamemos-lhe assim) rock alternativo americano que angariou admiradores nas décadas de 80 e 90 pela força dos grandes Swans.
O desafio teve boa aceitação e a sala encheu-se de fãs que foram recompensados com uma belíssima noite de canções.
Michael Gira tem uma figura carismática que a sua idumentária ajuda a realçar exibindo uns elegantes suspensórios, e o incontornável chapéu à cowboy. Entra em palco, apresenta-se agradece a todos, acto que repetiu várias vezes durante a noite mostrando-se visivelmente satisfeito com a recepção lisboeta, e parte para uma demonstração impressionante do poder das suas canções despidas, e resumidas, a uma guitarra e à sua excelente voz.
São músicas com letras fortes que ganham nova vida na maneira sentida como Gira as canta, por vezes usando o som de violentas sapatadas no chão do palco com que acompanhava a parte mais intensa de cada interpretação.
Foi uma caminhada sólida pelo universo musical e lírico de Michael Gira que passou pela faceta The Angels of Light, o projecto que abraçou após o fim dos Swans, e que mais se aproxima deste registo acústico, mas que não ignorou os tempos mais agitados dos Swans de onde recuperou alguns temas.
De forma simples, eficaz, e brilhante, Michael Gira proporcionou excelente sessão musical que só o ar condicionado ia atrapalhando, mas que foi decididamente resolvido pelo artista ao pedir para o desligarem antes que a sua voz se perdesse.
Sem ar condicionado ligado tudo fluiu harmoniosamente entre cantor e plateia.
Grande passagem de Michael Gira por Portugal.
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Focos luminosos:
Concertos,
Fotografia
24 de fevereiro de 2008
Acendeu-se mais uma LUZ!!!!
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Faz hoje precisamente 1 ano que a tua Luz iluminou a minha vida para sempre!
É um previlégio acompanhar o teu crescimento e Adorei cada momento!
Faz hoje precisamente 1 ano que a tua Luz iluminou a minha vida para sempre!
É um previlégio acompanhar o teu crescimento e Adorei cada momento!
Focos luminosos:
Fotografia,
Momentos Especiais
22 de fevereiro de 2008
Michael Gira
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Michael Gira foi o mentor dos Swans, é o actual líder dos Angels of Light e é também o "gerente" da Young God Records, que edita gente como Devendra Banhart e Lisa Germano.
No concerto do próximo dia 25, a acontecer no Cinema Nimas, Michael Gira será acompanhado por Fabrizio Modonese Palumbo, membro de Larsen - músico que terá ainda a responsabilidade de abrir o espectáculo.
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21 de fevereiro de 2008
15 de fevereiro de 2008
14 de fevereiro de 2008
28 de janeiro de 2008
11 de janeiro de 2008
A cor amarga do fim da tarde
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estou escondido na cor amarga do
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que o
outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento
valter hugo mãe
de 'estou escondido na cor amarga do fim da tarde'
estou escondido na cor amarga do
fim da tarde. sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que o
outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento
valter hugo mãe
de 'estou escondido na cor amarga do fim da tarde'
Focos luminosos:
Fotografia,
Poesia
24 de novembro de 2007
1 de fevereiro de 2007
O Mal Saltitante
A morte é apenas uma consequência da nossa maneira de viver. Vivemos de pensamento em pensamento, de sensação em sensação. Os nossos pensamentos e as nossas sensações não correm tranquilamente como um rio, «ocorrem-nos», caem em nós como pedras. Se te observares bem, sentirás que a alma não é algo que vai mudando de cor em gradações progressivas, mas que os pensamentos saltam dela como algarismos saindo de um buraco negro. Neste momento tens um pensamento ou uma sensação, e no seguinte aparece outro, diferente, como que saído do nada. Se deres atenção, até podes sentir o instante entre dois pensamentos, quando tudo se torna negro. Esse instante, uma vez apreendido, é para nós o mesmo que a morte.
Pois a nossa vida resume-se a definir marcos e a saltar de um para o outro, diariamente, passando por milhares de instantes de morte. De certo modo, vivemos apenas nos pontos de repouso. É por isso que temos esse medo ridículo da morte irreversível, porque ela é, em absoluto, o lugar sem marcos, o abismo insondável em que caímos. Na verdade, ela é a negação absoluta daquela maneira de viver. Mas isto só é assim quando visto da perspectiva desta vida, apenas para aqueles que não aprenderam a sentir-se de outro modo, a não ser de instante em instante. Chamo a isso o mal saltitante, e o segredo está apenas em superá-lo. Temos de despertar em nós a sensação de que a vida é algo que desliza tranquilamente. No momento em que isso acontecer, estamos tão próximos da morte como da vida. Já não vivemos - à luz dos nossos conceitos terrenos -, mas também já não podemos morrer, pois com a vida superámos também a morte. É o momento da imortalidade, o momento em que a alma sai da estreiteza do nosso cérebro para entrar nos maravilhosos jardins da sua vida.
Robert Musil, in 'O Jovem Torless'
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Focos luminosos:
Fotografia,
Pensamentos
30 de janeiro de 2007
25 de janeiro de 2007
23 de janeiro de 2007
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