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ORGIA de Pier Paolo Pasolini
Um espectáculo A&M
Tradução: Pedro Marques
Com: José Airosa, Sylvie Rocha e Sofia Correia
Cenografia e Figurinos: Rita Lopes Alves
Assistente de cenografia: Daniel Fernandes
Apoio vocal: Rui Baeta
Operador de som e luz: João Cachulo
Encenação e luz: Pedro Marques
Assistência de encenação: Ricardo Carolo
Uma co-produção A&M / Artistas Unidos / Culturgest
Orgia é a crónica das pobres emoções sadomasoquistas de dois cônjuges pequeno-burgueses no calor de uma desoladora Páscoa, da fuga-suicídio de uma esposa-amante-escrava, da devastação do esposo ao encontrar-se com uma pequena prostitutazinha de passagem, do seu extremo delírio fetichista e transsexual até ao seu suicídio por enforcamento.
Não é uma história pornográfica ou erotizada, Orgia pertence ao terreno das ideias. É um teatro de palavras conjugadas pela carne.
Mais do que uma peça de teatro, Orgia pode ser definido como um poema a várias vozes, ou um oratório laico que exprime, entre lirismo e declaração, os temas preferidos de Pier Paolo Pasolini. A crise da sociedade é representada através de uma obsessão individual, em que o mistério da geração de filhos e o problema da identidade pessoal encontram a obsessão do sexo, objecto de culpa e meio de conhecimento: eis então o delírio, contado, saboreado e seccionado, de um casal sado-masoquista, uma orgia sangrenta de palavras que encontra a sua própria essência no reconhecimento da diversidade.
Mais em: http://www.artistasunidos.pt/orgia.htm
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3 comentários:
bela recomendação!
deste-me uma excelente ideia para um post faustoso...
(mas gostei da recomendação)
Obrigado pela recomendação, interessante. Beijos.
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