16 de agosto de 2006

E quando as núvens partirem, o céu azul brilhará...




Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
A ver os sonhos partirem
À espera que algo aconteça
A despejar a minha raiva
A viver as emoções
A desejar o que não tive
Agarrado ás tentações

Não, não sou o único
Não, sou o único a olhar o céu

Pensas que eu sou um caso isolado
Não sou o único a olhar o céu
A ouvir os conselhos dos outros
E sempre a cair nos buracos
A desejar o que não tive
Agarrado ao que não tenho

E quando as nuvens partirem
O céu azul brilhará
E quando as trevas abrirem
Vais ver, o sol brilhará

X&P

3 comentários:

Joaquim Amândio Santos disse...

"
um sol sem fim,
num dia de costas voltadas
para a hora do ocaso.
"

JAS, 2006

Paulo Cunha Porto disse...

Há nuvens e nuvens, Querida Luz Acesa. As portadoras de vida, que vêm do Céu; e as das explosões terrenas pela maldade humana. Podemos esperar que ambas se dissipem, mas os resultados respectivos são opostos.
A fotografia é bela e serve ambas as hipóteses.
Beijinho.

MySelf disse...

Belas são as vossas palavras!
Um beijo para os dois.