15 de janeiro de 2007

Amadeo de Souza Cardoso

Fiz a 'gracinha' de passar 2 horas numa fila a meio da noite para ver a obra mas resultou num saldo muito positivo: a exposição foi fabulosa!

A exposição «Amadeo Souza-Cardoso Diálogo de Vanguardas», que encerrou à meia-noite de domingo na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, recebeu um total de 100.117 visitantes, informou esta segunda-feira à Agência Lusa fonte da instituição.
Apesar de não existirem registos precisos sobre os números de visitantes de outras exposições patentes na Gulbenkian, a mesma fonte garantiu que esta retrospectiva sobre o pintor português «foi uma das mais visitadas de sempre» nos museus da Fundação.
A elevada afluência de visitantes levou a administração a alargar excepcionalmente os horários de funcionamento do Museu Calouste Gulbenkian, que, durante o último fim-de-semana, se manteve aberto durante a madrugada, outra decisão inédita. Mesmo assim, verificaram-se filas de mais de duas horas de espera para aceder à mostra.

«Amadeo Souza-Cardoso (1887-1918) Diálogo de Vanguardas», inaugurada a 14 de Novembro, reuniu cerca de 260 obras do pintor português e de 36 artistas internacionais seus contemporâneos, entre os quais Modigliani e Picasso.
Nos anos 80 a Fundação Gulbenkian organizou uma outra retrospectiva do pintor que «foi igualmente muito visitada, mas esta excedeu todas as expectativas».
Considerado um dos grandes precursores da arte moderna em Portugal, o artista, nascido em Amarante, viveu oito anos em Paris, onde acompanhou activamente o surgimento dos movimentos expressionista e cubista, convivendo com alguns dos artistas representados também nesta mostra.
Também o catálogo (3.000 exemplares) criado para a exposição, comissariada por Helena de Freitas, se esgotou rapidamente e a Fundação encomendou uma segunda edição.
A possibilidade de um prolongamento da mostra foi posta de parte porque envolvia muitos contratos com entidades colectivas e particulares que cederam obras, nomeadamente o British Museum, de Londres, e o Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA).
Amadeo foi o eixo central do «Diálogo de Vanguardas», mas a exposição mostrou obras de outros artistas do seu tempo, nomeadamente os portugueses Eduardo Viana e Almada Negreiros, e alguns dos grandes nomes da pintura da primeira metade do século XX, nomeadamente Robert Delaunay, Brancusi, Leger, Archipenko e Modigliani.

...................................................................in Diário Digital / Lusa

.

3 comentários:

KameraManInBlack disse...

na fila?.... sentada a ver a fila evoluir...
;)

MySelf disse...

Ó PPol, agora deixaste-me mal vista... ;-)

Anónimo disse...

Também estive lá! Duas vezes... mas não estive duas horas na fila :P
Valeu a pena!
Boa exposição.